Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Carlos Drummond de Andrade

SENTIMENTO DO MUNDO - Carlos Drummond de Andrade

Sinopse Sentimento do Mundo (1940) é uma das obras mais celebradas de Carlos Drummond de Andrade, reconhecida por sua profundidade e relevância até os dias de hoje. Com poemas icônicos como "Sentimento do Mundo" , "Confidência do Itabirano" e "Poema da Necessidade" , seus versos marcaram o imaginário literário brasileiro. Ambientado na vida urbana do Rio, Drummond alterna entre cidade e interior, memórias e presente. Essa obra depura suas produções anteriores e prepara o terreno para A Rosa do Povo (1945). Indicado para: 12 — 15 anos, EF2   Ler livro ACESSO EXCLUSIVO CASJ: Este livro é exclusivo para alunos e professores do CASJ. Para acessá-lo, utilize seu e-mail CASJ.   Comprar Livro | Amazon MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA "Sentimento do Mundo", de Carlos Drummond de Andrade, é uma coletânea de poesias que explora as complexidades da condição humana e os desafios da exi

ALGUMA POESIA - Carlos Drummond de Andrade

Sinopse Alguma Poesia, livro de estreia de Carlos Drummond de Andrade, é um marco na literatura nacional. Poemas como "Quadrilha" e "No meio do caminho" tornaram-se ícones da poesia brasileira, presentes na memória coletiva e influentes em muitos outros textos. A leitura dessas obras leva os jovens a refletirem sobre seu lugar no mundo, conectando-os com emoções e expectativas pessoais. Além disso, os questionamentos sociais levantados por Drummond incentivam uma visão sensível sobre questões coletivas e cidadania. Indicado para: 12 — 15 anos, EF2   Ler livro ACESSO EXCLUSIVO CASJ: Este livro é exclusivo para alunos e professores do CASJ. Para acessá-lo, utilize seu e-mail CASJ.   Comprar Livro | Amazon MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA "Alguma Poesia", de Carlos Drummond de Andrade, é a primeira obra publicada do poeta mineiro e marca o início de sua consagrada trajetória na lite

CONTO - Conversa de Velho com Criança - Carlos Drummond de Andrade

 CONVERSA DE VELHO COM CRIANÇA Quando o bonde ia pôr-se em movimento, o senhor idoso subiu, com a criança. Não havia lugar para os dois, e mesmo a menina somente pôde acomodar-se em meu banco porque uma senhora magra aí consumia pouco espaço.  A garota sentou-se a meu lado, o velho dependurou-se no estribo. O bonde seguiu. Notei que a menina levava um pacote de balas, e que com o velho iam vários embrulhos; entre eles, um guarda chuva. Não sabendo que fazer dos acessórios, e desistindo de ordená-los, o velho resignou-se ao mínimo de desconforto na viagem. Tinha os movimentos tolhidos, e o condutor aproximava-se, a mão tilintando níqueis.  Era de prever a dificuldade da operação a que se via obrigado: libertar dois dedos da mão direita, enfiá-los no bolso do colete, e extrair desse secreto lugar as moedas devidas.