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Mostrando postagens com o rótulo Fernando Pessoa

POEMAS COMPLETOS DE RICARDO REIS - Fernando Pessoa

Sinopse Antologia poética do heterónimo de Fernando Pessoa, Ricardo Reis, que reúne toda composição poético assinada com o seu nome. Ricardo Reis, o poeta epicurista, é um dos mais conhecidos heterónimos de Fernando Pessoa que se demarca pela serenidade e a calma com que demonstra encarar a vida através dos seus poemas. O poeta nasceu na mente de Fernando Pessoa em 1913 quando lhe veio à ideia escrever “uns poemas de índole pagã”. Do fruto dessa inspiração surgiu Ricardo Reis, um médico com talento para a poesia, amante da literatura clássica e defensor do preceito grego do “carpe diem” – o conceito filosófico que proclama o viver para o momento presente, centrado sobretudo no prazer pessoal. A sua poesia marca-se pelo empregue de alusões mitológicas, elaborada com uma linguagem culta e precisa, sem qualquer espontaneidade. Há também um vocábulo culto e alatinado com principal recurso ao hipérbato e o empregue do gerúndio e do imperativo (ou conjuntivo com valor

LIVRO DO DESASSOSSEGO - Fernando Pessoa

Sinopse O narrador principal (mas não exclusivo) das centenas de fragmentos que compõem este livro é o "semi-heterônimo" Bernardo Soares. Ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa, ele escreve sem encadeamento narrativo claro, sem fatos propriamente ditos e sem uma noção de tempo definida. Ainda assim, foi nesta obra que Fernando Pessoa mais se aproximou do gênero romance. Os temas não deixam de ser adequados a um diário íntimo: a elucidação de estados psíquicos, a descrição das coisas, através dos efeitos que elas exercem sobre a mente, reflexões e devaneios sobre a paixão, a moral, o conhecimento. "Dono do mundo em mim, como de terras que não posso trazer comigo", escreve o narrador. Seu tom é sempre o de uma intimidade que não encontrará nunca o ponto de repouso. Indicado para: 12 — 15 anos, EF2   Ler livro   Baixar Livro | Download Seguro

Poema em Linha Reta - Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa)

 POEMA EM LINHA RETA Nunca conheci quem tivesse levado porrada.  Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.  E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,  Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo.  Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,  Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,  Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,  Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,  Que tenho sofrido enxovalhos e calado,  Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;  Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,  Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,  Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,  Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado  Para fora da possibilidade do soco;  Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,  Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.  Tod

O BANQUEIRO ANARQUISTA : e outros contos filosóficos - Fernando Pessoa

 O BANQUEIRO ANARQUISTA : e outros contos filosóficos Coletânea de contos de teor filosóficos e humorístico encontrados no espólio de Fernando Pessoa. Autoria:  Fernando Pessoa Editora:  Luso Livros Recomendado para:  Ensino Fundamental 2 ; Ensino Médio TEMAS:   LITERATURA PORTUGUESA; CONTO PORTUGUÊS; FERNANDO PESSOA eBook         Baixar livro | Download Seguro