Sinopse
Alice talvez seja a obra mais interpretada por psicólogos e psiquiatras ao redor do mundo, e sem dúvida é uma das que mais serviu de inspiração para tatuagens das gerações X, Y e Z. Segundo Martin Gardner, um dos maiores estudiosos sobre Lewis Carroll, “Como Homero, a Bíblia e todas as outras grandes obras de fantasia, os livros de Alice se prestam facilmente a qualquer tipo de interpretação simbólica — política, metafísica ou freudiana”. Essa é uma das mais divertidas descobertas quando lemos este livro: o leitor classifica por conta própria as impressões e simbologias que enxerga nos mundos criado por Carroll, cada um de nós tem seu próprio país das maravilhas. Carroll, era matemático e não pensava em ser escritor, criou o livro despretensiosamente, ao inventar uma história para três crianças durante uma viagem. Apesar de envoltos em polêmicas — obra e criador — conquistaram fãs de peso como Oscar Wilde e a própria rainha Vitória. Dentre as muitas curiosidades do livro, está que Carroll escondeu vários problemas de matemática e lógica no texto. A maioria é praticamente imperceptível para o leitor comum, principalmente por serem escritos usando trocadilhos do inglês vitoriano. Quando Alice encontra o Grifo, por exemplo, ele lhe diz quantas horas estudava por dia: “Dez horas no primeiro dia, nove no seguinte, e assim por diante”. Alice responde: “Nesse caso, no décimo-primeiro dia era feriado?”.
Indicado para: 12 — 15 anos, EF2
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